Case: jornalista Andréa se reinventa, vira empreendedora e brilha no digital
Depois de anos trabalhando em revistas impressas, em 2018 a jornalista Andréa Soares sentiu a necessidade de se atualizar. E começou uma intensa jornada para se profissionalizar na área digital.
Em poucos meses, ela fez os três cursos: Marketing Digital, Redes sociais e SEO para jornalistas. Em seguida, ainda participou de uma mentoria, também com Almir Rizzatto, idealizador da Escola Digitalista.
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Os resultados logo apareceram. Hoje, Andréa presta diversos serviços na área digital e tem sua própria empresa.
“Sem os treinamentos da Escola Digitalista eu não teria dado o primeiro passo e nem me tornado autoconfiante. Eu não teria entendido que o bom e velho conteúdo que eu sempre fiz para as revistas nas quais eu trabalhei só precisava ganhar uma nova roupagem”, afirma.
Leia abaixo a entrevista que fizemos com Andréa Soares e inspire-se na história deste novo case da Escola Digitalista:
Escola Digitalista: Conte um pouco sobre sua trajetória profissional. Quando se formou, onde trabalhou, com o que, etc.
Andréa Soares: Sou formada em Jornalismo pela FIAM e pós-graduada em Fotografia e Mídia pelo Senac-SP. Assim que saí da Faculdade, em 1992, fiz o Curso de Jornalismo para Revistas da Editora Abril e, a partir daí, tive a oportunidade de construir uma longa carreira em revistas femininas. Comecei como repórter na revista Capricho, passei pelo Guia do Estudante, NOVA, Manequim e NOVA Beleza, permanecendo na Abril por 8 anos seguidos. Em 2000, fui para a extinta Editora Símbolo para atuar como editora-chefe da revista Corpo a Corpo e, posteriormente, como diretora de redação. Cheguei ao cargo de diretora editorial na Símbolo. Depois de 10 anos na Símbolo, voltei para a Abril para ser chefe de redação da revista Máxima, que fechou em 2018. Na Máxima, além da revista impressa, eu também fazia conteúdo e coordenava o site e as redes sociais do título.
Escola Digitalista: Em 2018 você fez nossos cursos de Marketing Digital, SEO e Redes sociais para jornalistas, além da mentoria com o Almir Rizzatto. Por que decidiu fazer esses treinamentos na época? Era uma necessidade que você já tinha? Sentia-se um pouco desatualizada sobre esses assuntos? Como foram esses cursos para você?
Andréa Soares: Com o fechamento da revista Máxima, em 2018, e com o mercado editorial impresso sendo dizimado, vi que era hora de me profissionalizar em mídias digitais. Eu tinha plena consciência de que o principal eu sabia fazer, que é gerar conteúdo de qualidade, porém, eu não dominava as técnicas e a velocidade do digital. Eu já conhecia o Almir como assessor de imprensa, pois por muitas e muitas vezes a RZT (agência dele) atendeu as revistas nas quais eu trabalhava. Então resolvi me matricular, primeiro, no curso de Marketing Digital, para ter uma visão ampla do novo mercado que poderia se abrir para mim. Por também ser jornalista, o Almir sabia exatamente o que eu estava vivendo e me ajudou muito no momento de transição. Para me sentir completa, na sequência, fiz os cursos de SEO e Redes Sociais. Aprendi a entender muitos termos que só ouvia falar, aprendi técnicas importantes para aliar aos conteúdos, conheci ferramentas de design e publicação e tive uma boa visão de que tudo precisava de um aprendizado contínuo.
Escola Digitalista: Especificamente sobre a mentoria, por qual motivo decidiu fazer? Já vinha atuando como empreendedora ou estava planejando fazer isso? A mentoria foi válida em que sentido?
Andréa Soares: Confesso que, apesar da bagagem, eu ainda tinha um pouco de insegurança de me “jogar” nessas novas frentes, daí decidi fazer a mentoria com o Almir. Apesar da mentoria ter sido rápida, vi que eu estava preparada e que, a partir de então, só dependia de mim. O Almir ajudou muito no quesito comercial, ou seja, ensinou a me comportar comercialmente e abriu meus olhos para como o jornalista deve ter pensamento comercial, além do criativo.
Escola Digitalista: Que tipos de clientes você vêm atendendo e quais os serviços prestados?
Andréa Soares: Meu primeiro cliente já em 2018 foi o chef hamburgueiro e youtuber Eduardo Perrone, indicado por um amigo. Pioneiro no Youtube, ele criou o primeiro canal de hambúrguer no Brasil, o Sanduba Insano. Comecei fazendo posts no Facebook e no Instagram, tanto o texto quanto o design das publicações. O resultado positivo abriu um novo campo para o chef e para mim. Ele decidiu criar um videocurso para pessoas que queriam abrir hamburgueria e me chamou para estruturar os módulos das videoaulas, fazer o roteiro, acompanhar as gravações… Nessa hora tive que ser autodidata e descobrir por meio de pesquisas e conversas com amigos como me tornar roteirista da noite pro dia! Com empenho consegui e o curso deu super certo. Continuo com esse cliente ainda hoje, escrevendo e-books, fazendo posts para o Instagram e roteirizando outros videocursos.
Por causa dos muitos anos trabalhando como jornalista, tenho um bom networking, e desde 2019 venho atuando com novos clientes. Durante um ano fiz o blog de beleza do Instituto Embelleze, depois criei um site para uma clínica de dermatologia do interior de São Paulo e, atualmente, venho prestando serviços para a IFF, a Tastepoint e a Leagel, multinacionais fornecedoras de insumos para a indústria de alimentos e bebidas. Para esses clientes tenho feito roteiro e acompanhamento de gravação e edição de vídeos institucionais e de lives de lançamento de produtos, além de newsletter e desenvolvimento e aplicação de pesquisa qualitativa com clientes. Sim, pesquisa, o que um jornalista com alma de repórter consegue fazer muito bem, acredite!
Com a pandemia, o mercado digital deu uma super aquecida e o pedido por roteiro de vídeos, tanto para eventos específicos, quanto para as redes sociais, cresceu bastante. Para o segundo semestre de 2021 já tenho pedidos de geração de conteúdo em vídeo para dois novos clientes.
Mas não é só: ainda consigo atuar como “jornalista raiz”, editando as revistas impressas mensais Manequim e Casa Interiores e Paisagismo (editora Escala).
Escola Digitalista: Acredita que os treinamentos da Escola Digitalista foram importantes para conquistar clientes e para os trabalhos que você vêm desenvolvendo? Quais foram os ganhos que você teve com as capacitações?
Andréa Soares: Sem os treinamentos da Escola Digitalista eu não teria dado o primeiro passo e nem me tornado autoconfiante. Eu não teria entendido que o bom e velho conteúdo que eu sempre fiz para as revistas nas quais eu trabalhei só precisava ganhar uma nova roupagem. A vantagem do jornalista é que ele é completo, consegue atuar em frentes diferentes e com a excelência de saber se comunicar.
Escola Digitalista: Quais aprendizados obtidos nos cursos você vem aplicando hoje no seu trabalho?
Andréa Soares: Nos cursos aprendi as linguagens técnicas do digital e como pensam os robôs programáticos, entendi a importância da publicidade paga, apliquei toda a minha visão de marketeira (que usava com os leitores de revistas) na criação de estratégias de negócios para meus clientes e de estratégias de comunicação com os seguidores das redes sociais. Aprendi também que os resultados na internet vêm com a construção de autoridade e que a produção de conteúdo tem um caminho a percorrer para o sucesso (atrair, engajar e reter).
Sobre as ferramentas indicadas nos treinamentos, elas são fundamentais no meu dia a dia. Uso diariamente os bancos de imagens e os aplicativos de programação de posts e de design. Antes dos cursos eu não tinha ideia de que existiam ferramentas para facilitar e agilizar o trabalho.
Escola Digitalista: Deixe uma mensagem para os jornalistas, inclusive para aqueles que ainda não se abriram para o digital e para o empreendedorismo.
Andréa Soares: Não tenha medo. O mais difícil, acredite, você sabe fazer, que é escrever, criar pautas, ter ideias, se comunicar. Pense que você só tem que agregar a isso o conhecimento de técnicas específicas do digital ou do audiovisual. E para isso há cursos, como os da Escola Digitalista, que nos impulsionam e nos dão segurança.
Uma boa opção é começar pequeno. Desde 2018 eu tenho uma empresa (os clientes exigem Nota Fiscal), mas sem funcionários. Uma jornalista assistente me ajuda como freela. No início, eu achava que tinha que montar uma agência estruturada e isso me assustava bastante, porque eu teria que lidar com muita coisa nova ao mesmo tempo – a profissão e o empreendedorismo. Mas, quando comecei com meu primeiro cliente, percebi que dá pra ir crescendo aos poucos, algo que me fez sentir confortável para continuar dando os próximos passos.
Faça parcerias. Se você optou por começar pequeno, como eu, divulgue o seu trabalho para assessorias de imprensa e agências de comunicação. A maioria delas terceiriza conteúdo digital e você pode ir pegando experiência e traquejo na área até se sentir confiante para voar sozinho.
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